Veja o que mexeu no mercado de soja e milho na semana na primeira semana do mês de agosto de 2023.

Soja

Preços desaceleram no Brasil e competitividade do produto americano aumenta 

Os preços domésticos estiveram pressionados durante a maior parte da semana e isso resultou em uma desaceleração na comercialização da soja. O volume negociado ficou abaixo das semanas anteriores e acabou dando suporte aos prêmios de exportação que voltaram a subir.

Em contrapartida, a soja americana está ganhando competitividade no mercado e mantendo a demanda aquecida – mais vendas foram reportadas para a China para 23/24. Isso deu suporte às cotações internacionais e limitaram maiores quedas em Chicago – que ocorreram em função das previsões climáticas mais favoráveis no Meio-Oeste americano nos próximos dias.

Milho

Preços internacionais e domésticos em queda 

A perspectiva de clima favorável ao desenvolvimento do milho nos EUA deu o tom fortemente negativo aos preços internacionais na semana passada. Nem mesmo o aumento das tensões entre Ucrânia e Rússia com o ataque de drones a uma embarcação militar russa conseguiu sustentar os preços. A semana fechou com mais de 7% de queda.

As cotações domésticas seguiram a tendência de queda internacional, porém foram atenuadas pela valorização do dólar. A logística para contratos com vencimentos mais próximos permanece restrita.

Na Argentina, a colheita continua atrasada com 72,6% da safra total colhida – 9% menor do que no último ano. As vendas realizadas pelo país foram mais agressivas do que as do Brasil, impulsionadas pelos estímulos governamentais. Segundo a Bolsa de Rosário, desde o anúncio da taxa preferencial até dia 02 de agosto, as vendas atingiram 4,4 milhões de toneladas.

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