O Brasil é o quarto maior país em extensão territorial, com 851 milhões de hectares, dos quais 109,2 milhões de hectares (equivalente a 12%) são usados para a agricultura, de acordo com estimativas da Agroconsult para 2023. O país é o maior produtor mundial de soja, açúcar, suco de laranja e café, o vice-líder global em etanol e carne bovina e o terceiro maior de milho, graças a esse pedaço de chão.

No entanto, a maioria das áreas agrícolas brasileiras não é naturalmente fértil, o que requer uma boa dose de investimentos em adubação para obter boas produtividades. As regiões de maior expansão nos últimos anos, como o Cerrado, são as que mais necessitam de fertilizantes.

O solo brasileiro pode ser descrito como tendo boas características físicas, como boa retenção de água e aeração, sem oferecer impedimento ao crescimento das raízes, mas características químicas pobres, alta presença de dióxido de ferro e alumínio, e solos ácidos. Para melhorar as deficiências dos solos, os agricultores precisam aplicar calcário para corrigir o pH e aumentar a eficiência no aproveitamento de fertilizantes.

Os investimentos em adubação ajudaram a tornar o agronegócio brasileiro um dos mais competitivos do mundo. De 2000 a 2021, o mercado brasileiro de fertilizantes cresceu mais de 2,5 vezes em volume, passando de 45 milhões de toneladas. Boa parte desse aumento se deve à expansão de área, mas a dose de adubo aplicada por hectare também cresceu cerca de 40% no mesmo período.

O agronegócio corresponde a 27% do PIB e a 43% das exportações brasileiras, sustentando uma cadeia produtiva que agrega valor e gera riqueza para o campo e para a cidade.